Salve, salve a Comunidade das Bichas sem Pênis!
Senhores, gentlemen...
Ontem, na casa do Fox, depois que o Matheus foi-se embora, eu ainda fiquei por um prazo de duas horas conversando com ele sobre o nosso futuro RPGístico. Não é nada alarmante, algo mais do que alguns planos e idéias que nós possamos usar no futuro, caso nós ainda continuemos com jogatina, via Skype ou não. Mas a conversa me deu idéias e eu pretendo usá-las. No bar do Chico eu pedi que o MT, o Mix e o Fox fizessem os personagens deles desde já, pra que eles já fossem trabalhando no conceito e na história dos personagens.
Mas o que aconteceu ontem, durante a minha conversa com o Fox, foi que eu decidi, também, fazer esse post pra ajudar vocês a identificarem melhor o mundo em que eu vou mestrar.
Mas o que aconteceu ontem, durante a minha conversa com o Fox, foi que eu decidi, também, fazer esse post pra ajudar vocês a identificarem melhor o mundo em que eu vou mestrar.
OBS.: Guilherme Alves, esse post serve pra você também! Caso queira jogar minha campanha. Se for, esse post é importante procê que não tava no dia em que eu falei sobre ele.
O CENÁRIO
A cidade onde vou começar o jogo é uma cidade chamada Abaddon. Fica a pouco mais de 200 km da capital Acheron. Ela não é muito conhecida além dos arredores da capital, mas quem conhece vai lá pra visitar os pontos turísticos históricos que existem no lugar. Ela também conserva tradições medievais além das casas com mais de 600 anos de idade e essas tradições são grandes chamariscos pra turistas curiosos e o Globo Repórter. Ela não é uma cidade muito grande, tem quase 300 mil habitantes e uma filial da maior holding do mundo, a Pentex, que monopolizou quase todo o mercado mundial em quase todos os setores. É tipo uma Umbrella Corp. A cidade fica no fundo de um vale plano circundado por morros cobertos por mata fechada, o que dificulta o acesso muitas vezes.
OBS.: Não estamos jogando no planeta Terra! Estamos jogando num mundo que eu criei que é contemporâneo e relativo ao nosso. Essa cidade se parece uma mistura de Inglaterra do século XVIII com Ouro Preto, tentem imaginar assim, se possível. É um mundo que, visto de longe, PARECE ser o nosso. Visto mais de perto, os pormenores diferem.
O ESSENCIAL: TEMA, TOM E ATMOSFERA
Basicamente é aquilo que eu já expliquei pra vocês antes, mas o que interessa nesse jogo, diferente do D&D que é um jogo de fantasia, é contar uma história com elementos do horror literário. Algo do tipo O Chamado de Cthulhu ou Andarilho da Escuridão.
O tema geral do Mundo das Trevas é o "mistério sombrio". É um mundo onde as sombras se escondem dentro de outras sombras. Como eu já disse antes, vou jogar vocês nessa cidade que eu criei (na verdade, ainda to criando), e to colocando alguma coisa em cada cantinho pra vocês se sentirem bastante livres no que quiserem fazer. Cada casa tem uma história. Cada praça tem uma história. Cada igreja tem uma história. Cada pessoa tem a sua história. E vocês PODEM EXPLORAR TODAS ELAS! Contudo, cada história tem seu próprio tema central, mas aquele que se sobressai por trás de todas elas explora as ramificações dramáticas de um mundo cheio de segredos sobrenaturais.
O mais interessante desse jogo é o tom de pavor que ele proporciona e nos permite explorar. As pessoas tema aquilo que não conhecem nem compreendem. De alguma maneira, a maioria das pessoas desconfia de que há algo errado, que alguém está mentindo. Em vez de confrontar a verdade ou procurar saber o que está acontecendo, elas optam por reprimi-la. Essas pessoas fingem que nada está fora de ordem e tocam suas vidas como sempre fizeram. Não despertaram para a realidade oculta nas sombras e se recusaram a abrir os olhos para ela. Mesmo as pessoas que confrontam as sombras o fazem ainda com bastante receio. Aqui, a exploração do desconhecido promete (e dá) recompensas, mas também consquencias imprevistas.
A atmosfera do jogo é o típico cenário onde tudo tem um significado agourento. Nada é necessariamente o que parece ser. Uma árvore morta pode servir de abrigo pra um espírito rancoroso sem que ninguém saiba. A casa no fim da rua não tá simplesmente abandonada, alguma coisa mora lá e as pessoas sabem disso, mas simplesmente ignoram o fato. Um carro pode ser um reservatório de energia mágica que mata quem entrar nele. Tudo é um código pra uma outra coisa que tem um significado muito mais profundo que, não fosse por isso, não passaria de mera coincidência. É raro, contudo, as coisas revelarem seus significados de maneira direta. Os mistérios estão em lugares e objetos ao redor de vocês, só que é muito mais fácil ignorar esses sinais do que confrontá-los. A grande maioria das pessoas fecham os olhos de modo deliberado pra elas, porque têm medo daquilo que podem descobrir. De certa forma, elas sabem onde aquela estrada escura vai terminar, e continuam repetindo para si mesmas: "É só coincidência. Acaso sem sentido".
Com base nisso tudo que eu escrevi, criem os personagens de vocês, mas com uma coisa em mente, vocês ainda não sabem que o mundo está intrinsecamente errado. Vocês vão começar do zero e vão passar por uma espécie de iniciação. São os primeiros encontros dos personagens de vocês no mundo e que agora vocês estão percebendo que toda a desordem do mundo tem um contexto.
Se alguém tiver dúvidas, let me know pelos comentários.
A cidade onde vou começar o jogo é uma cidade chamada Abaddon. Fica a pouco mais de 200 km da capital Acheron. Ela não é muito conhecida além dos arredores da capital, mas quem conhece vai lá pra visitar os pontos turísticos históricos que existem no lugar. Ela também conserva tradições medievais além das casas com mais de 600 anos de idade e essas tradições são grandes chamariscos pra turistas curiosos e o Globo Repórter. Ela não é uma cidade muito grande, tem quase 300 mil habitantes e uma filial da maior holding do mundo, a Pentex, que monopolizou quase todo o mercado mundial em quase todos os setores. É tipo uma Umbrella Corp. A cidade fica no fundo de um vale plano circundado por morros cobertos por mata fechada, o que dificulta o acesso muitas vezes.
OBS.: Não estamos jogando no planeta Terra! Estamos jogando num mundo que eu criei que é contemporâneo e relativo ao nosso. Essa cidade se parece uma mistura de Inglaterra do século XVIII com Ouro Preto, tentem imaginar assim, se possível. É um mundo que, visto de longe, PARECE ser o nosso. Visto mais de perto, os pormenores diferem.
O ESSENCIAL: TEMA, TOM E ATMOSFERA
Basicamente é aquilo que eu já expliquei pra vocês antes, mas o que interessa nesse jogo, diferente do D&D que é um jogo de fantasia, é contar uma história com elementos do horror literário. Algo do tipo O Chamado de Cthulhu ou Andarilho da Escuridão.
O tema geral do Mundo das Trevas é o "mistério sombrio". É um mundo onde as sombras se escondem dentro de outras sombras. Como eu já disse antes, vou jogar vocês nessa cidade que eu criei (na verdade, ainda to criando), e to colocando alguma coisa em cada cantinho pra vocês se sentirem bastante livres no que quiserem fazer. Cada casa tem uma história. Cada praça tem uma história. Cada igreja tem uma história. Cada pessoa tem a sua história. E vocês PODEM EXPLORAR TODAS ELAS! Contudo, cada história tem seu próprio tema central, mas aquele que se sobressai por trás de todas elas explora as ramificações dramáticas de um mundo cheio de segredos sobrenaturais.
O mais interessante desse jogo é o tom de pavor que ele proporciona e nos permite explorar. As pessoas tema aquilo que não conhecem nem compreendem. De alguma maneira, a maioria das pessoas desconfia de que há algo errado, que alguém está mentindo. Em vez de confrontar a verdade ou procurar saber o que está acontecendo, elas optam por reprimi-la. Essas pessoas fingem que nada está fora de ordem e tocam suas vidas como sempre fizeram. Não despertaram para a realidade oculta nas sombras e se recusaram a abrir os olhos para ela. Mesmo as pessoas que confrontam as sombras o fazem ainda com bastante receio. Aqui, a exploração do desconhecido promete (e dá) recompensas, mas também consquencias imprevistas.
A atmosfera do jogo é o típico cenário onde tudo tem um significado agourento. Nada é necessariamente o que parece ser. Uma árvore morta pode servir de abrigo pra um espírito rancoroso sem que ninguém saiba. A casa no fim da rua não tá simplesmente abandonada, alguma coisa mora lá e as pessoas sabem disso, mas simplesmente ignoram o fato. Um carro pode ser um reservatório de energia mágica que mata quem entrar nele. Tudo é um código pra uma outra coisa que tem um significado muito mais profundo que, não fosse por isso, não passaria de mera coincidência. É raro, contudo, as coisas revelarem seus significados de maneira direta. Os mistérios estão em lugares e objetos ao redor de vocês, só que é muito mais fácil ignorar esses sinais do que confrontá-los. A grande maioria das pessoas fecham os olhos de modo deliberado pra elas, porque têm medo daquilo que podem descobrir. De certa forma, elas sabem onde aquela estrada escura vai terminar, e continuam repetindo para si mesmas: "É só coincidência. Acaso sem sentido".
Com base nisso tudo que eu escrevi, criem os personagens de vocês, mas com uma coisa em mente, vocês ainda não sabem que o mundo está intrinsecamente errado. Vocês vão começar do zero e vão passar por uma espécie de iniciação. São os primeiros encontros dos personagens de vocês no mundo e que agora vocês estão percebendo que toda a desordem do mundo tem um contexto.
Se alguém tiver dúvidas, let me know pelos comentários.
5 comentários:
Belo texto, Tops!
Só tenho uma dúvida: muita gente acaba (de um modo errôneo, do meu ponto de vista) lotando as cidades de vampiros. As recomendações da White Wolf são de um vampiro a cada 10 mil ou 100 mil humanos (não lembro bem).
Com base nisso, pergunto: cada canto do mundo esconde algo sobrenatural ou a manifestação e a própria existência desses eventos são raros??
bacana demais!!!!
Já até pensei em um personagem!!
Mas aqui, qual será o sistema??!
Outra coisa, pelo que entendi, jogaremos numa época "atual", certo?
O sistema é storytelling. A gente vai jogar nos dias atuais. Era contemporânea.
MT, como já disse antes na casa do Fox. o sobrenatural está pra todo lado, mas a manifestação se dá de forma discreta. Contudo, não são só vampiros, lobisomens e magos o que há de sobrenatural no mundo. Existem outras criaturas e outros tipos de manifestação também.
Muito interessante, eu teria sugestões para seu conceito de cenário. De toda forma, a proposta é boa! Vou ver se me informo mais sobre esse sistema "Storytelling", seu projeto me dispertou curiosidade sobre ele. Conheço pessoas que o usam, mas fiquei com uma impressão (talvez preconceituosa) de que o sistema é meio infantil. Abraço.
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