quinta-feira, 27 de outubro de 2011
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Olimpíadas de Férias
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjH0Zh1mjx3wEpamsdIH-ABOeVvEewtKKAGhTbBOrgbvqeBGWNwjCHxP8Vk0Q5B3o4v28LKZyaMc-ronFQl0Tapm3VSeagaSSszwX1zJs9iz5asTl-B-PvVKuuLVf4YjTaJl4r8rIHR2hc/s400/images.jpg)
O Top e eu estávamos pensando por esses dias sobre a falta de tradições em nossa turma. Assistindo aos jogos do Pan com frequência, a inspiração nos caiu como um piano de cauda derrubado do sétimo andar; Olimpíadas da Turma! Poderíamos aproveitar as férias de final de ano para realizar nossa própria competição e, quem sabe, repetir a dose todo ano!
A gente podia arrumar umas medalhas (fica na faixa de $2,50 - $5,00 cada) pra premiar o(s) primeiro(s) colocado(s) de cada prova, nem fica tão caro. Além disso tivemos a idéia de arrumar um troféu que vai para aquele que tiver recebido mais medalhas ao final da competição. A pessoa ficaria com ele até a próxima olimpíada quando passaria para o novo campeão! Aliás as próprias medalhas poderiam ser reutilizadas.
As idéias de "esportes" que tivemos até o momento foram:
peteca
- individual
- dupla
basquete
- 21
- dupla
futebol
- gol a gol dupla
- time (que na verdade seria uma dupla huahau)
natação
corrida
sinuca
ping-pong
-------------------------
E aí o que acham? E que tal novas idéias? Passou pela nossa cabeça muita coisa, como por exemplo xadrez,campo minado,baralho,jokenpo,dominó,gamão...huahauau enfim, acho que seria divertido!
ps: como nós somos 5, precisamos de mais uma pessoa pra completar 3 duplas...
Igreja com o Corvo
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Clepsidra
Ele abriu os olhos, mas depois se arrependeu. Em meio à penumbra ele conseguia ver as roupas jogadas pelo chão do quarto. Fazia frio e ele se enrolava cada vez mais no edredom. Deviam faltar algumas horas ainda para amanhecer. Confirmou pelo rádio-relógio no criado-mudo. Era melhor quando a cama era de solteiro, pensou. Melhor ainda se houvesse alguém roubando sua coberta, já que dois corpos se aquecem melhor do que qualquer cobertor.
Odiou ter acordado tão cedo. Tão desnecessário. Ainda mais ele, que viva com medo de dormir demais e perder a hora. O dia de hoje – pois já era hoje – ia ser bem cheio. Tudo o que não precisava era de olheiras, bocejos e um bafo de café.
Sempre, ao acordar, a cabeça parece pensar de uma só vez tudo o que não pensou durante a noite. Ou até, quem sabe, relembra tudo o que sonhou madrugada afora. Mas foi só a cabeça esfriar que ele começou a ouvir: splash... splash... splash...
Alguém não havia fechado a torneira direito. Como os pais estavam fora da cidade e os gatos não se aventuravam na pia, concluiu que havia sido ele mesmo o culpado. Amaldiçoou aquele último copo d’água. Mais ainda, amaldiçoou tê-lo lavado, tão logo bebeu. Tivesse ele sido mais relapso e estaria despreocupado agora.
Tentou ignorar o ruído. Splash... splash... splash... Virava e revirava na cama, mas não conseguia esquecer. Não sabia o que irritava mais: o som ou a sintonia perfeita entre um gotejo e o seguinte. Ah, aquele ritmo perfeito, sem sequer meia pausa pra estragar o compasso, devia ser o pior! Algum dia antes de inventarem o relógio alguém deve ter tido a idéia de usar gotas d’água para marcar o tempo, pensou. Tic tac, splash splash. Está aí. Mesmo que ambos fossem igualmente eficientes, o relógio soava menos desagradável. Explicado o sucesso.
Splash... splash... splash...
Estava naquele estado em que a vontade de dormir é tanta que não se consegue parar de pensar. E não conseguia esquecer aquele barulho irritante. E prestou tanta atenção nele que o sono veio vindo. Splash... splash...
Mas não!
Quando os olhos quase fechavam, uma gota se atrasou, seja lá por que motivo, e caiu depois. E veio depois mais outra atrasada. Mas depois voltou ao normal. Aquela mesma ordem de sempre. A pessoa que resolveu usar gotas como método de tortura teve essa idéia à noite, concluiu. E quando as gotas pareciam se encaminhar pr’aquele marasmo vinha uma mais lerdinha e estragava tudo. E depois tudo outra vez. Splash... splash... splash...
Juntou todas as suas forças. Ignorou a fome que ameaçava a surgir. Ignorou o frio cortante. Quiçá o medo de monstros no corredor, que tanto já o preocupara. Fechou a torneira.
E dormiu tranqüilo pelo resto da noite.
domingo, 23 de outubro de 2011
Playing For Change Foundation
Passem pra frente. Por que vale a pena.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Você Não Precisa Mudar o Mundo
E não estou falando aqui apenas de rir dos próprios erros, mas fazer piada com as próprias crenças,medos e certezas é a principal característica de uma mente sadia.
A idéia me veio ao asssitir mais uma dessas discussões de internet. Como o mix e eu sempre comentamos, nesses debates - sobre séries,religião,vídeos no youtube que seja - sempre aparece dois tipos de pessoas, os que entendem errado, e os que começam uma bagunça porque sabem que os primeiros entenderam errados e arrotam suas idéias que também não tem nada a ver.
Como o sábio matheus disse uma vez, se Deus existir, ele provavelmente está no céu, fazendo o maior "facepalm" de toda a história e dizendo "Vocês entenderam tudo errado...".
Nós, é claro, nunca entramos nessas discussões. Por que? Porque simplesmente não tem motivo nenhum, é uma batalha perdida tentar fazer os outros mudarem de opinião. Importante é tambem ter a consciência de que sua opinião também possa estar errada.
"A imbecilidade sempre leva vantagem sobre a sabedoria. Essa superioridade evidencia-se sobretudo quando o ignorante ignora por completo o conhecimento do sábio. Não há como ministrar conhecimento a um tolo que se orgulha de sua própria tolice."
- Musashi (Livro)
A educação é um processo que dura uma vida inteira, é muita prepotência acreditar que, talvez com um tom arrogante, você possa mudar as várias opiniões que uma pessoa construiu em toda sua vida, ela simplesmente não deixará isso acontecer! A única pessoa que muda de opinião e adquire conhecimento é aquela que busca esse conhecimento.
Talvez por isso a técnica dos psicólogos; eles nunca dizem o que deve ser feito, eles apenas perguntam..e perguntam..e apontam...
Essa discussão já caiu na turma algumas vezes: lembro da época em que os ateus eram aquelas pessoas que não seguiam nenhuma religião. Hoje em dia, ao contrário, ateísmo se tornou sua própria religião! Não satisfeitos em não acreditarem, eles agora devem convencer TODO O RESTO DO MUNDO que estão errados.
O mesmo acontece com os cientistas. A briga Religião x Ciência é uma briga constante na humanidade, mas os dois lados compartilham muitas idéias e parecem nem perceber isso.
É comum num debate desses o religioso apontar que a religião começa no ponto em que a ciência não consegue explicar mais e a resposta do cientista geralmente é "As coisas não explicadas pela ciência serão explicadas um dia". Ora, se isso não for fé, não sei o que é.
Parece ser obra das mídias essa mensagem de "mude o mundo". O problema é que ele pode mudar pra pior! As vezes tenho a impressão que as grandes mentes do mundo estão desacreditadas e deprimidas enquanto os "comuns" tentam desesperadamente fazer alguma coisa pra mudar o mundo, armados de suas idéias erradas e influenciáveis. A linha entre um herói e um tolo é tênue, e muito! Daí aparecem coisas ridículas como a eleição do tiririca, e o povo achando bonito falando que é voto de protesto. Isso me lembra uma placa de protesto que vi esses dias na internet, não me lembro do contexto, mas isso seria como "tirar a virgindade de algumas moças como protesto a favor da castidade" (a placa também não era bem assim mas a mensagem é a mesma haha).
Acho que o tema rende muitos exemplos e comentários e por isso encerro por aqui e deixo que vocês me ajudem nessa. Perdão pelas idéias meio desorganizadas, fui escrevendo a medida que pensava e as idéias são frescas. O plano inicial era fazer um filme ou um vídeo com esse tema, ou talvez um documentário, ou ainda um filme em formato de documentário. Fico dependendo de vocês para trabalhar melhor essas idéias.
Você não PRECISA mudar o mundo, mas se você realmente QUER fazer isso, entre nessa luta direito! Não adianta entrar numa creche e reclamar que todo mundo lá é infantil. Não adianta fazer campanha no Facebook contra algum político, agora entrar em um partido e tentar mudar as coisas por dentro é ooooutra história. Alguém que realmente faça algo vale mais que um exército de pessoas indignadas(comentando no facebook hahah!).Essa é a minha opinião, que também pode estar errada.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Comentários sobre a Final Season de Breaking Bad
1) Walter é o tipo de pessoa que parece ter um conhecimento prático de química quase que absoluto. Seria então bastante estranho que ele tivesse uma planta em seu jardim que pudesse fornecer um veneno potente e ele não ter conhecimento. Naturalmente, o envenenamento do Brock pode ter sido obra de algum capanga do Gus, para tentar colocar o Jesse contra o Walt. Entretanto, a falta de surpresa do Walt quando Jesse disse a fonte do veneno me deixou intrigado. Me arrisco a dizer que o envenenamento do garoto pode ter sido obra do Walt, para tentar justificar uma colaboração no estratagema para matar Gus, visto que Jesse tinha informações vitais.
2) O que foi feito da Ricina no cigarro? Já que o Brock não pegou, onde ela foi parar? É bem possível que alguém ligado ao Gus tenho tomado, mas nunca se sabe. Surpresas podem vir daí.
3) O fato de Gus ter morrido junto com Hector Salamanca meio que comprova a tese do Hank. O incêndio na lavanderia deve contribuir ainda mais com isso. Ainda que o DER insista em duvidar, Hank vai adentrar ainda mais na investigação. O laboratório de meta não vai ser completamente destruído; ainda ficarão vestígios dos reatores. Se restarem gravações das câmeras de segurança, Walt e Jesse estarão encrencados. Me arrisco a dizer que a última temporada será em torno da busca de Hank por Walt.
E a cena final do Gus foi genial!
Noitada na Boate: Expectativa X Realidade
Expectativa X Realidade
Tem um vídeo com um recurso muito legal. É tipo como se houvessem dois vídeos sobrepostos, mas você só enxerga o outro quando passa o mouse em cima.
Além disso, a historinha é muito foda!
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Glenn Hughes | You Keep On Moving
Mas eu nem sei porque disse isso, só queria recomendar essa música aqui. Tem um baixo legal, bem trabalhado. Um teclado legal também, muito embora outros caras já tenham feito versões mais fodas ainda nela. Tem o Walter Giardino na guitarra, que é um dos melhores guitarristas com um feeling legal e ainda é da Argentina! Não curto muito coisas da Argentina, mas esse cara é bom. E ainda, de quebra, tem o Glenn Hughes cantando, que pra mim é o melhor vocalista que existe dentro do rock n' roll.
E se vocês não gostarem, só peço que deem uma olhada rápida nos 5:50 do vídeo. É foda!
domingo, 16 de outubro de 2011
Fotos extras
Top: se quiser editar esse post e adicionar algumas que você tirou desse mesmo dia, feel free to love my friend.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
O Mundo das Trevas
Senhores, gentlemen...
Mas o que aconteceu ontem, durante a minha conversa com o Fox, foi que eu decidi, também, fazer esse post pra ajudar vocês a identificarem melhor o mundo em que eu vou mestrar.
A cidade onde vou começar o jogo é uma cidade chamada Abaddon. Fica a pouco mais de 200 km da capital Acheron. Ela não é muito conhecida além dos arredores da capital, mas quem conhece vai lá pra visitar os pontos turísticos históricos que existem no lugar. Ela também conserva tradições medievais além das casas com mais de 600 anos de idade e essas tradições são grandes chamariscos pra turistas curiosos e o Globo Repórter. Ela não é uma cidade muito grande, tem quase 300 mil habitantes e uma filial da maior holding do mundo, a Pentex, que monopolizou quase todo o mercado mundial em quase todos os setores. É tipo uma Umbrella Corp. A cidade fica no fundo de um vale plano circundado por morros cobertos por mata fechada, o que dificulta o acesso muitas vezes.
OBS.: Não estamos jogando no planeta Terra! Estamos jogando num mundo que eu criei que é contemporâneo e relativo ao nosso. Essa cidade se parece uma mistura de Inglaterra do século XVIII com Ouro Preto, tentem imaginar assim, se possível. É um mundo que, visto de longe, PARECE ser o nosso. Visto mais de perto, os pormenores diferem.
O ESSENCIAL: TEMA, TOM E ATMOSFERA
Basicamente é aquilo que eu já expliquei pra vocês antes, mas o que interessa nesse jogo, diferente do D&D que é um jogo de fantasia, é contar uma história com elementos do horror literário. Algo do tipo O Chamado de Cthulhu ou Andarilho da Escuridão.
O tema geral do Mundo das Trevas é o "mistério sombrio". É um mundo onde as sombras se escondem dentro de outras sombras. Como eu já disse antes, vou jogar vocês nessa cidade que eu criei (na verdade, ainda to criando), e to colocando alguma coisa em cada cantinho pra vocês se sentirem bastante livres no que quiserem fazer. Cada casa tem uma história. Cada praça tem uma história. Cada igreja tem uma história. Cada pessoa tem a sua história. E vocês PODEM EXPLORAR TODAS ELAS! Contudo, cada história tem seu próprio tema central, mas aquele que se sobressai por trás de todas elas explora as ramificações dramáticas de um mundo cheio de segredos sobrenaturais.
O mais interessante desse jogo é o tom de pavor que ele proporciona e nos permite explorar. As pessoas tema aquilo que não conhecem nem compreendem. De alguma maneira, a maioria das pessoas desconfia de que há algo errado, que alguém está mentindo. Em vez de confrontar a verdade ou procurar saber o que está acontecendo, elas optam por reprimi-la. Essas pessoas fingem que nada está fora de ordem e tocam suas vidas como sempre fizeram. Não despertaram para a realidade oculta nas sombras e se recusaram a abrir os olhos para ela. Mesmo as pessoas que confrontam as sombras o fazem ainda com bastante receio. Aqui, a exploração do desconhecido promete (e dá) recompensas, mas também consquencias imprevistas.
A atmosfera do jogo é o típico cenário onde tudo tem um significado agourento. Nada é necessariamente o que parece ser. Uma árvore morta pode servir de abrigo pra um espírito rancoroso sem que ninguém saiba. A casa no fim da rua não tá simplesmente abandonada, alguma coisa mora lá e as pessoas sabem disso, mas simplesmente ignoram o fato. Um carro pode ser um reservatório de energia mágica que mata quem entrar nele. Tudo é um código pra uma outra coisa que tem um significado muito mais profundo que, não fosse por isso, não passaria de mera coincidência. É raro, contudo, as coisas revelarem seus significados de maneira direta. Os mistérios estão em lugares e objetos ao redor de vocês, só que é muito mais fácil ignorar esses sinais do que confrontá-los. A grande maioria das pessoas fecham os olhos de modo deliberado pra elas, porque têm medo daquilo que podem descobrir. De certa forma, elas sabem onde aquela estrada escura vai terminar, e continuam repetindo para si mesmas: "É só coincidência. Acaso sem sentido".
Com base nisso tudo que eu escrevi, criem os personagens de vocês, mas com uma coisa em mente, vocês ainda não sabem que o mundo está intrinsecamente errado. Vocês vão começar do zero e vão passar por uma espécie de iniciação. São os primeiros encontros dos personagens de vocês no mundo e que agora vocês estão percebendo que toda a desordem do mundo tem um contexto.
Se alguém tiver dúvidas, let me know pelos comentários.
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Discurso da Colação de Grau
Não é nada perto do que o Mr. Jobs disse, mas ainda assim eu queria compartilhar isso com vocês!
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Steve Jobs
Talvez algum de vocês tenha visto, mas em caso de resposta negativa, abaixo vai o famoso discurso que ele fez para os formandos da faculdade de Stanford. É o discurso completo, sem cortes.
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Deus, Jobs e fisiologia.
Sobre a Ciência e a Insistência
Ontem saiu o anúncio do ganhador do Nobel da Química de 2011. O israelense Dan Shechtman foi o laureado, pela descoberta dos quase-cristais. Não posso abandonar minha veia científica, de modo que vou ter que falar um pouco dessa descoberta antes de ir aos finalmentes.
A Ciência...
Os sólidos cristalinos apresentam os átomos dispostos no espaço de maneira ordenada e de modo a formar um padrão periódico. Essa periodicidade é tão evidente que as estruturas cristalinas podem ser representadas por pequenas representações espaciais que contém a informação das posições relativas dos átomos no cristal. Essas representações são chamadas de células unitárias e a estrutura do sólido é formada pela repetição “infinita” dessas estruturas, posicionadas de forma adjacente umas às outras e sem que haja sobreposição.
O que Shechtman observou no material com o qual trabalhava é que ele apresentava um padrão de difração de raios-X correspondente a um arranjo cristalino impossível de ocorrer. A imagem abaixo ilustra isso bem. O espaço pode ser completamente preenchido pela repetição de polígonos com 3, 4 ou 6 lados, mas não com os demais (como exemplificado com pentágonos). Dan observou um padrão que indicava que esse preenchimento ocorria com polígonos de 10 lados, o que ia contra toda a teoria cristalográfica até então.
Pouco tempo depois mostrou-se que esse padrão poderia ser obtido para estruturas com algum tipo de ordenamento de longo alcance, mas que não exibissem periodicidade. Ou seja: não era um cristal, segundo a definição clássica (daí o nome de quase-cristais). Pode parecer estranho, mas é a mesma idéia de um mosaico: mesmo que haja algum tipo de ordem formada pela disposição das inúmeras peças, não há periodicidade; ou seja, a estrutura não pode ser representada pela repetição de células unitárias. Os mosaicos, inclusive, foram um indispensável suporte para idealizar como o comportamento relatado por Dan se refletia em termos de estrutura atômica.
A força da descoberta de Shechtman foi abrir as portas para toda uma nova ciência do estado sólido e fazer com que o conceito de cristal fosse revisto. Até hoje a elucidação de arranjos atômicos de quase-cristais é uma coisa complicada e até mesmo duvidosa, ainda dependendo do trabalho de vários pesquisadores.
... e a Insistência
Uma coisa que me chamou a atenção quando eu estava lendo sobre Shechtman e seu trabalho foi que ele precisou enfrentar uma multidão de cristalógrafos céticos. Assim que o tal “padrão que pode ser associado a polígonos de 10 lados preenchendo o espaço” foi observado por Dan, o coordenador de seu grupo de pesquisa deu a ele um livro básico de cristalografia e, logo em seguida, o “convidou a se retirar” do grupo. As primeiras revistas científicas para as quais o trabalho foi enviado o rejeitaram prontamente. Apenas um tempo depois, após Dan buscar ajuda de outros cientistas, é que o trabalho foi publicado. Ainda assim sob uma saraivada de críticas. Críticas que vinham até mesmo de gente como Linus Pauling, ganhador de um Nobel da Química e um da Paz.
Essa situação mostra duas coisas. A primeira delas é que mesmo homens brilhantes podem errar feio. Linus Pauling errou nesse caso. Feynman já defendeu teorias que vieram a cair por terra. Até mesmo o famoso Einstein coleciona alguns erros científicos notáveis.
A segunda é que não fosse a persistência de Dan e sua coragem ao enfrentar os céticos, talvez até hoje os quase-cristais seriam desconhecidos.
Tudo isso casou muito bem com coisas que passaram pela minha cabeça há alguns dias. Para o meu trabalho de Mestrado, optei por preparar parte das minhas amostras de uma forma que foi relatada em 2003. Estou há mais de um mês tentando reproduzir os experimentos feitos por alguém e até hoje não obtive amostras que eu considerasse boas o bastante (mas já estou perto!). É fácil persistir quando se sabe que algo é possível. Mas e quando a viabilidade é desconhecida?
Muitos dos grandes trabalhos científicos surgem quando alguém detecta uma oportunidade e trabalha exaustivamente em cima dela, mesmo não tendo certeza do êxito. E isso é realmente complicado. Quantos pesquisadores já não investiram quantidades vultosas de tempo (e dinheiro) em projetos que não deram em nada? Algumas coisas simplesmente não dão certo, ora bolas, independente do quanto você se esforce.
Por essas e outras gostei bastante de Dan Schechtman ter ganhado o Nobel.
A tempo, no site http://nobelprize.org há sempre excelentes textos sobre os trabalhos laureados, tanto no “nível de divulgação científica” quanto no “nível acadêmico”. Vale a pena dar uma conferida se o assunto interessar!
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Aliathra vs Valvet
frequentes para as cidades mais próximas daquelas terras.
As terras orc sempre foram bem protegidas pelo lendário Ferk Vehai - o mais poderoso dos guerreiros orcs, temido pelos maiores herois do mundo. Valvet - que detinha a posse daquelas terras antes da chegada dos orcs - sempre sentiu a necessidade de retoma-las, pois os perigos do terreno impediam que mantivesse boas relações com os impérios vizinhos, além de ser taxada frequentemente por outros reinos como uma civilização enfraquecida.
Após chegada a notícia de que Ferk Vehai havia deixado as terras para uma nova aventura (coisa que não havia feito desde a conquista daquelas terras), Valvet viu então uma oportunidade única - um ataque em massa contra os orcs!
As batalhas já duravam vários dias quando um imprevisto ocorre; os orcs fugitivos da guerra, feridos,cansados e famintos recuavam para as terras de Aliathra, saqueando vários vilarejos em seu caminho.
Mesmo em vista dos problemas que causara à Aliathra, o rei de Valvet temia que aquela fosse uma oportunidade única e que não poderia deixar que essa chance passasse, que Aliathra deveria reforçar suas defesas e aguardar. Ofendido, o rei de Aliathra envia uma resposta imediata - um ataque a uma das maiores cidades de Valvet, no momento, desprotegida.
Os exércitos agora precisavam se dividir- não se podia mais deixar as cidades desprotegidas, movendo todo o contingente para as linhas de batalha nas terras orc;como era feito antes, precisavam se defender das revoltas de Aliathra também. Valvet se vê então numa situação delicada, com dois inimigos declarados, ela teme que a diminuição no ritmo das batalhas contra os orcs dê tempo suficiente para que consigam se comunicar com Ferk, assim como teme uma aliança momentânia entre Aliathra e os orcs.
Atualmente, Valvet decidiu por dividir seu exército em pequenas unidades para diversos fins, cada uma composta de 3 a 6 de seus melhores guerreiros. Os soldados mais
comuns continuam protegendo as cidades e ainda não voltaram para o campo de batalha com os orcs.
Valvet descobriu que Aliathra enviou um pequeno grupo de negociantes para as terras orc, provavelmente com o fim de estabelecer uma alinça - como eles já temiam.
A então considerada como a segunda melhor unidade de Valvet é enviada para insterceptar os negociantes e elimina-los, fazendo parecer um ataque orc.
Os dados sobre os integrantes dessa unidade serão enviados hoje pra vocês.
Bela Fleck & The Flecktones
Hoje em dia, a banda é composta por quatro virtuoses de que se tem notícia, e isso confere aquele status (já conhecido do público por causa de outras bandas) chamado fab four. Em minha modesta opinião, esses quatro são um dos poucos que merecem esse título.
Bela Fleck, o líder da banda, reuniu os quatro integrantes originais pela primeira vez em 1988 pra apresentar um único show. A banda deu tão certo que eles começaram a fazer turnês juntos e mais tarde lançariam o primeiro álbum. As apresentações da banda usualmente são recheadas de convidados especiais que não ficam exatamente atrás dos membros originais do Flecktones no quesito "virtuosismo". Cada um é mais monstro do que o outro.
A banda continua em atividade até hoje, apesar de todos terem seus projetos paralelos. Bela Fleck, o fundador da banda, é um banjista dos mais conceituados e é referência pra muita gente que se aventura a aprender o instrumento. Fleck também é considerado um inovador do banjo. Victor Wooten, o baixista, também é dos inovadores e muita gente lá fora diz que ele é um desses caras que dão uma nova definição à palavra "músico". Ultimamente ele é o baixista mais influente desde Jaco Pastorius.
O baterista é um sujeito estranho, pra dizer o mínimo. É chamado de FutureMan na banda e além de tudo é um cientista musical. O instrumento bizarro que ele segura é o que ele batizou de Drumitar. Foi ele quem inventou e construiu. Tem a forma de uma guitarra, mas na verdade aquilo é uma bateria eletrônica que imita os sons da maioria dos instrumentos de percussão que ele pode acessar só com os dedos.
Howard Levy é um gaitista que também inovou a maneira de tacar gaita. Atualmente ele não está com a banda, preferindo se dedicar em tempo integral aos seus trabalhos solos. É um músico bastante conhecido dentro da comunidade musical. Já gravou com Dolly Parton, Bobby McFerrin e Paul Simon.
domingo, 2 de outubro de 2011
Ovomon
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sábado, 1 de outubro de 2011
Encontro 3
Ronaldinho Gaúcho na ABL
http://www.youtube.com/watch?v=Z_8iWrmB_VE
Sobre os comentários sobre isso, eu deixo o Luiz Carlos Prates falar por mim.